Related Papers
Sônia Caldas Pessoa; Camila Alves Mantovani; Luiz Alex Saraiva
Afetos e experiências da, na e para a universidade – Volume 1
2023 •
Sônia C A L D A S Pessoa
A trilha dos afetos vem sendo perseguida há alguns anos, em especial após a Virada Afetiva, por pesquisadores interessados em não apenas humanizar o fazer científico, mas, sobretudo, em enriquecer as dimensões próprias do conhecimento. Nesta obra não é diferente. Mais do que teorizar ou apresentar experiências, o objetivo é trazer aportes plurais, oriundos de campos distintos de conhecimento, sobre como pode ser humanizada e diversa a universidade. A obra é constituída por percursos atravessados pelos afetos – afetividades e afetações – mesmo que eventualmente não possuam originalmente este nome nas áreas de origem e/ou projetos de pesquisa, ensino e extensão dos autores. Nossa proposta é reunir um conjunto de textos, produzidos por pesquisadores cuja experiência é reconhecida nesta área de pesquisa, assim como jovens pesquisadores, recém-doutores e mestres, que têm explorado a temática em áreas distintas. Em https://www.editorafi.org/ebook/a052-afetos-experiencias o livro está disponível gratuitamente para download.
E-Compós
“Dar fé” à catástrofe cotidiana
Bruno Leal
Neste artigo, discutimos o caráter cotidiano e relacional da catástrofe, o que faz com que o termo extrapole sua associação com os acontecimentos pontuais. Para isso, tomamos como referência uma realidade social particular que, sendo singular e delimitada geograficamente, um lixão em Iguatu/Ceará, encontra semelhanças e adversidades com diversas outras existentes em diferentes cidades brasileiras e mesmo em distintos países. Com ela, observamos que as catástrofes são circunscritas às territorialidades e aos modos de ver e de se relacionar como lugar, de modo que ela se faz em situações sociais específicas, com as quais é possível conviver cotidianamente.
Catástrofes e crises do tempo: historicidades dos processos comunicacionais
Crises do tempo na apreensão da cidade: Memória e imaginário em páginas do Facebook
2020 •
Ravena Maia
Entre salto e sobressalto midiático: o tempo reincidente d’Os Sertões
Tess Chamusca
Catástrofes e crises do tempo: historicidades dos processos comunicacionais
Catástrofes sonoras: formas instáveis e experiências com podcast e audiolivro
2020 •
Paula Janay
Como compreender a relação entre formas de produção e experiências com o sonoro no contemporâneo? A apresentação desse problema neste artigo é o ponto inicial de um esforço conjunto de pesquisa para tornar visíveis continuidades e descontinuidades, rupturas e disputas em torno de diferentes formas culturais e sonoras, daquilo que convencionalmente se entende como rádio, podcast, livro, literatura, contação de história, etc. Neste artigo, problematizamos entendimentos naturalizados da experiência de The Memory Palace (em português, “O Palácio da Memória”), produção sonora em série idealizada e produzida por Nate DiMeo. O podcaster e roteirista estadunidense conta histórias de personagens variados, coletados na história do seu país. Ao focar em traços formais do podcast em questão, colocamos em disputa fronteiras e especificidades dos podcasts, atentando para seus aspectos limítrofes em relação aos atribuídos a outras experiências com o sonoro, como as do audiolivro e da contação de histórias. Apontamos também como aspectos institucionais, sociais e econômicos são potenciais responsáveis pela sua manutenção.
Catástrofe e crises do tempo: historicidades dos processos comunicacionais
Bichas daninhas e a heteronormatividade em catástrofe: cultura pop, performances e temporalidades
2020 •
Edinaldo A Mota Junior, Caio Cruz
Compreendendo o YouTube como um dos lugares de constituição de subjetividades contemporâneas, voltamos nossa atenção à plataforma a fim de analisar as performances queers/viadas em articulação com a cultura pop em três canais brasileiros: Saullo Berck, Leona Vingativa e Las Bibas From Vizcaya para pensar uma noção de catástrofe do tempo. Propomos que as paródias audiovisuais produzidas por esses canais se configuram enquanto ações perturbadoras e, ao tensionarem corporalidades e subjetividades, são co-promotoras de uma crise em um tempo heteronormativo.
Revista Extraprensa
Experiências heterotópicas nas trajetórias de imigrantes cubanos: pistas de uma pesquisa de campo
Elisa Beatriz Ramirez Hernandez
Este artigo aborda as relações e vínculos transnacionais e diaspóricos da comunidade cubana no Canadá, de modo compreender as articulações entre os processos migratórios de longa data (meio século da Revolução de 1959), que configuram uma “cultura migratória” cubana, e as transformações midiáticas e comunicacionais que possibilitam uma forma de vida transnacional. A partir de uma pesquisa de inspiração etnográfica realizada entre 2019 e 2021, destacamos as assimetrias, diferenças e vulnerabilidades que estruturam a experiência migratória de cubanos, ressaltando a constante elaboração de novos vínculos, e a conformação de subjetividades outras; sobretudo no contexto atual de adensamento de fluxos humanos e digitais. O conceito de heterotopia de Foucault é acionado para definir: a) a elaboração de espaços de refazimento identitário de cubanos que hoje vivem no Canadá (os vínculos que se conformam em um restaurante, a produção de mensagens em redes sociais e as tatuagens encontradas no...
Cartografias do Comunicacional e Subjetividades
Cartografias do Comunicacional e Subjetividades
2022 •
Tiago Barcelos Pereira Salgado
Revista ECO-Pós
“Não estamos aqui para brincar”
2021 •
milene migliano
O presente texto tem como objetivo principal problematizar o Projeto Existimos, perfil do Instagram que traz relatos de pessoas trans em situação de rua em São Paulo no período da pandemia do Covid-19. Fizemos uso dos seguintes operadores conceituais: liminaridades, transfeminismo, materialidades, audiovisibilidades e utilizamos a Cartografia dos Sentidos como método de pesquisa. O intuito é de iluminar o campo da comunicação a partir de cruzamentos epistemológicos e teóricos radicados nos estudos de gênero, nos estudos feministas e na antropologia urbana.
Crise e catástrofe como categorias interpretativas das experiências humanas do tempo
2021 •
Veronica Soares da Costa, Carlos Alberto de Carvalho, Phellipy Jácome
O artigo aborda crise e catastrofeem suas dimensoes temporais referenciadas na narrativa e implicacoes relativas a acao e a imaginacao. O objetivo e tomar os termos como categorias heuristicas que permitem alcancar dimensoes da experiencia temporal, inclusive nos processos midiaticos. Recuperam-se usos e sentidos associados aos dois termos, em suas interconexoes e presenca no cotidiano e na vida academica. Pelas nocoes de narrativa, de tessitura da intriga e suas interconexoes com o tempo identifica-se como crisee catastrofepodem ser entendidas positivamente, ao explicitarem dimensoes da acao e da imaginacao humanas. Por fim, crise e catastrofe sao relacionadas com a propria estruturacao ocidental e moderna do tempo e a experiencias culturais que fogem ao Moderno.